Prédios vizinhos estão interditados, diz subsecretário do órgão municipal.
Desabamento nesta manhã no Centro do Rio deixou 4 mortos e 12 feridos.
Trinta e três famílias foram removidas das áreas próximas ao desabamento do prédio na Cidade Nova, no Centro do Rio, segundo informou o subsecretário de Defesa Civil do município do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões. No desabamento, quatro pessoas morreram e doze ficaram feridas. "Elas foram acolhidas pela Prefeitura e estão na casa de amigos ou familiares, onde vão passar a noite", disse Simões ao G1 no início da noite deste sábado (30).
Equipes da Defesa Civil do Rio de Janeiro e do Corpo de Bombeiros permanecem no local, fazendo o trabalho de rescaldo. "O trabalho vai continuar durante toda a noite", garantiu o subsecretário.
Última vítima
Rita chora após ser informada da morte de parente
(Foto: Mylène Neno/G1) |
Para o coronel Pedro Machado, subsecretário de Defesa Civil do Estado e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio, essa é a última vítima que estava sob os escombros. "Entendemos que este era o último corpo que estava sob os escombros. Continuaremos fazendo trabalho de busca manual, retirando objetos e documentos que são importantes para essas famílias". A Rioluz já foi acionada para garantir que haja iluminação durante os trabalhos.
Feridos e mortos
Doze pessoas ficaram feridas no desabamento, sendo que três foram atendidas no local e liberadas em seguida. Nove pessoas foram encaminhadas ao Hospital Souza Aguiar, no Centro, entre elas uma criança de 3 anos. Dos feridos, apenas um menino de 8 anos segue internado em observação.
Segundo a Secretaria municipal de Saúde, além dos nove feridos que deram entrada no Souza Aguiar, outras três pessoas já chegaram mortas à unidade - duas meninas, uma de 6 e outra de 8 anos, e uma senhora de cerca de 50 anos. O nome das vítimas ainda não foi divulgado.
Segundo o subcomandante da Defesa Civil , Machado, o prédio que desabou era muito antigo, provavelmente com a estrutura debilitada. Ele explicou que diversos imóveis no local foram abandonados e invadidos por moradores e estariam irregulares. O coronel disse ainda que moradores às vezes fazem obras sem orientação técnica nos imóveis, tornando-os mais vulneráveis.
Nenhuma hipótese foi descartada até o momento para o desabamento, e os bombeiros vão investigar se houve vazamento de gás.
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