O programa é uma adaptação da peça teatral “Clandestinos”, de João Falcão (foto ao lado), que surgiu através de relatos de pessoas que buscavam em um teste para o teatro o ponto de partida para o sucesso. Ao Famosidades, o autor afirmou que falar deste universo não foi difícil, já que ele próprio passou por momentos semelhantes.
Todo o elenco do espetáculo foi levado para a adaptação na TV. A história contada pelos jovens durante os 90 segundos que tinham para mostrar seu talento durante o teste, foi o que motivou o autor a montar a produção contando suas próprias histórias. “Eu coloquei um site no ar convocando jovens para fazer um teste. Achei que se inscreveriam uns 200, no máximo, mas vieram 3 mil. Eu chamei 400 pessoas de todo o Brasil e fiz os testes em 5 dias”, contou o autor sobre a escala do elenco.
A margem entre o que foi criado e o que foi aproveitado da realidade é muito fina. Tanto que o próprio João emprestou um pouco da sua história para o espetáculo. “A história de fazer o ônibus de hotel é minha”, disse ele sobre uma das cenas protagonizadas por Adelaide, que vai ao ar logo no primeiro capítulo.
Já os protagonistas da série (foto ao lado), Fábio Enriquez – o único que interpreta outro personagem, o próprio autor João Falcão – e Elisa Pinheiro – que faz o papel da produtora da peça criada especialmente para a TV –, confessaram que a ilusão da fama é algo que não os aflige mais. “É tanto perrengue nessa profissão que isso não existe mais”, disse Fábio.
Outra participação especial na versão da TV é a de Nanda Costa, que viveu a Soraya em “Viver a Vida”. A atriz foi convidada para o programa e falou sobre sua personagem ao Famosidades. “Eu me identifiquei muito com a história. Eu faço uma personagem que saiu de uma novela das oito, mas que quer fazer o teste mesmo assim”. E acrescentou: “Essa galera é fera. Não tinha essa diferença de quem estava começando.” Fábio Assunção e Denis Carvalho também farão participações especiais já neste primeiro capítulo.
A atração semanal, que terá sete capítulos, tem direção de Flavia Lacerda, direção de núcleo de Guel Arraes e texto e direção geral de João Falcão. E sobre uma versão para a telona, o autor foi otimista. “Tomara que vá. Existe a ideia de cinema e de outras temporadas na cabeça da gente, mas nada de concreto”, contou.
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