O centro de São Paulo era referência de luxo no final do século XIX. Houve migração e imigração de milhões de pessoas em busca de emprego nos cafezais, porém a mina de ouro sofreu maior demanda do que oferta. Resultado: desigualdade social alastrada pela região, sem contar a formação da cracolândia, a prostituição eminente e os ambulantes ilegais da Rua 25 de Março. Os destaques enumerados serão denunciados pelo programa A Liga desta terça.A prefeitura da cidade já prometeu revitalizar o centro e transformá-lo novamente em um pólo comercial seguro, mas as medidas tomadas parecem ser de solução provisória. A cracolândia, local de encontro dos viciados em crack, sofreu grande repressão nos últimos tempos. O resultado foi simples: as vítimas da droga mudaram de endereço. Dessa maneira, o problema ainda não tem data de término.
Tradicional rua da região, a Augusta ganhou um ar depreciativo quando passou a ser ponto de garotas de programa e travestis, além de abrigar mais de cinquenta “casas do sexo”.
Mas não só de paisagens depreciativas vive o centro de São Paulo. A região abriga colônias japonesa, chinesa, árabe e coreana, que superaram as dificuldades de viver em um país tão distinto e trouxeram riqueza cultural ao Brasil.
A Liga, nesta terça, às 22h15.
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