terça-feira, 21 de setembro de 2010

Meio ambiente e Apocalipse (I)

Dezesseis de setembro foi o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, da qual dependemos para não morrer torrados. Sem ela, ficaríamos completamente vulneráveis aos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Alertamento que podemos divisar no Apocalipse de Jesus, em “O Quarto Flagelo”, 16:8 e 9: “O quarto Anjo derramou a sua taça sobre o sol, e lhe foi dado afligir os homens com calor e fogo. Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus que tem a autoridade sobre estas pragas, e não se arrependeram para lhe darem glória”. Voltarei ao assunto.

Em 21/9, comemoramos o Dia da Árvore. Destaco, por oportuno, a iniciativa, de abrangência global, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. No site da United Nations Environment Programme (www.unep.org), encontramos detalhes dessa desafiadora empreitada: “Pessoas, comunidades, empresas, indústrias, organizações da sociedade civil e governos são incentivados a fazer um compromisso de participação on-line. A campanha encoraja o plantio de árvores nativas e árvores que são apropriadas para o meio ambiente local. Até o final de 2009, mais de 7,7 bilhões de árvores já tinham sido plantadas no âmbito desta campanha – muito acima da meta de 7 bilhões de árvores – por participantes de 170 países. (...) As árvores desempenham um papel crucial como componentes fundamentais da biodiversidade que constitui a base das redes da vida e dos sistemas, permitindo-nos saúde, bens, alimentação, combustível e outros serviços ecossistêmicos dos quais a nossa vida depende. Elas ajudam a fornecer ar puro, água potável, solos férteis e um clima estável. Os bilhões de árvores plantadas por meio do esforço coletivo dos participantes da campanha contribuirão significativamente para a biodiversidade em todo o planeta”.

O Brasil, este ano castigado com a seca e as queimadas, tem muito a recuperar de sua flora destruída pelos incêndios, grande parte deles lamentavelmente provocada pelo próprio Ser Humano.
E não fechemos nossos ouvidos ao Cerrado brasileiro, que segue pedindo socorro. Sua extinção traria graves consequências para todos.

ESPERANTO
Por iniciativa do médico esperantista Sandor Monostori, a matéria “O coração que pulsa pela Humanidade há 60 anos” – que destaca as seis décadas de ação socioeducacional da LBV no Brasil e no exterior – foi publicada na revista “Esperanto sub la Suda Kruco” (“O Esperanto sob a Cruz do Sul”, em tradução livre), órgão oficial das associações de Esperanto da Austrália e da Nova Zelândia.
Grato, dr. Sandor. Estamos juntos no sagrado ideal de realizar o Bem. Alziro Zarur (1914-1979), com acerto, assim dizia: “A LBV é o Esperanto das religiões, como o Esperanto é a LBV das línguas”.

José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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