Na Internet, muita gente diz que esperava coisas mais macabras ou perversas. Acha que o segredo de Gérson(Marcello Antony) atendeu à expectativa do público?
Silvio de Abreu — Acho que o segredo atendeu à coerência da novela. A trajetória do Gérson levava a isso. Uma pessoa que é molestada sexualmente na infância não desenvolve uma relação normal com o sexo. O que a maioria dos adolescentes descobre de maneira natural, ele descobriu ainda criança e de uma maneira muito forte e suja. Isso causa traumas e distúrbios em qualquer um.
— O que o levou a escolher esse tipo de transtorno sexual?
— Gérson sofre de compulsão sexual on line. No caso dele, o que o excita são cenas bizarras, fortes, escabrosas, violentas, sujas, que podem ser de qualquer tipo. É de uma profunda ignorância e até ridículo dizer que todo mundo assiste sexo na Internet e isso não seria um problema. É um problema que afeta muitos homens na nossa sociedade. Tem sido motivo para muitos divórcios e impede o viciado de ter uma relação saudável com suas parceiras. Há casos de pessoas que passam a se dedicar unicamente a esse prazer, que ficam semanas na frente do computador. É claro que não acontece com todo mundo, mas como é um problema que vem se alastrando, achei oportuno mostrá-lo na novela.
— Você havia pensado nesse segredo desde o início da novela ou precisou mudá-lo ao longo da história por algum motivo? Especula-se que um patrocinador fez pressão para não ser algo muito chocante...
— Nunca mudei o segredo. Desde o início, Gérson sofreria um distúrbio sexual. Fui pesquisando e elaborando sua angústia aos poucos, de maneira muito lógica e coerente com a história do personagem. Não sofri nenhum tipo de pressão. Acho que toda essa expectativa em relação ao segredo deu margem a muitos boatos.
— Marcello Antony e o psiquiatra Flávio Gikovate sabiam qual era o segredo, ou eles só tomaram conhecimento quando gravaram a cena?
— Flávio Gikovate me assessorou durante todo o processo. Portanto, é claro, já tinha conhecimento da cena. Marcelo recebeu dois ou três dias antes de gravar e Denise (Saraceni, diretora da novela), uma semana antes.
— O que o levou a escolher esse tipo de transtorno sexual?
— Gérson sofre de compulsão sexual on line. No caso dele, o que o excita são cenas bizarras, fortes, escabrosas, violentas, sujas, que podem ser de qualquer tipo. É de uma profunda ignorância e até ridículo dizer que todo mundo assiste sexo na Internet e isso não seria um problema. É um problema que afeta muitos homens na nossa sociedade. Tem sido motivo para muitos divórcios e impede o viciado de ter uma relação saudável com suas parceiras. Há casos de pessoas que passam a se dedicar unicamente a esse prazer, que ficam semanas na frente do computador. É claro que não acontece com todo mundo, mas como é um problema que vem se alastrando, achei oportuno mostrá-lo na novela.
— Você havia pensado nesse segredo desde o início da novela ou precisou mudá-lo ao longo da história por algum motivo? Especula-se que um patrocinador fez pressão para não ser algo muito chocante...
— Nunca mudei o segredo. Desde o início, Gérson sofreria um distúrbio sexual. Fui pesquisando e elaborando sua angústia aos poucos, de maneira muito lógica e coerente com a história do personagem. Não sofri nenhum tipo de pressão. Acho que toda essa expectativa em relação ao segredo deu margem a muitos boatos.
— Marcello Antony e o psiquiatra Flávio Gikovate sabiam qual era o segredo, ou eles só tomaram conhecimento quando gravaram a cena?
— Flávio Gikovate me assessorou durante todo o processo. Portanto, é claro, já tinha conhecimento da cena. Marcelo recebeu dois ou três dias antes de gravar e Denise (Saraceni, diretora da novela), uma semana antes.
Informações do "O Dia Online"
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