Em 1997, a mesma Manchete transformou Taís Araújo na primeira protagonista negra de uma novela brasileira com "Xica da Silva", escrita por Walcyr Carrasco com o Psêudonimo de "Adamo Angel", pois era contratado do SBT e a emissora na época deu preferência aos textos Argentinos "Pérola Negra e Chiquititas", no mesmo ano o SBT assustou a concorrência com a infantil "Chiquititas", adaptada do original argentino. ‘Conquistamos um público que queria histórias mais tradicionais’, avalia a protagonista Flávia Monteiro.
Mas apenas a Globo chegou aos final da década de 90 com o ‘know-how’ e saúde financeira para realizar superproduções diárias. "Terra Nostra", em 1999, virou uma espécie de continuação de Benedito Ruy Barbosa para a novela "Os Imigrantes", exibida na Band em 1981, só que tratando apenas da imigração italiana. Na direção, Jayme Monjardim, o mesmo que em 2001 iria dar tratamento épico para "O Clone", de Glória Perez, com gravações em Marrocos e uma trama inusitada que misturava clonagem, cultura árabe e a irreverência do subúrbio carioca. A novela mais antiga do mundo é a americana "The Guiding Light", do canal CBS. Ela foi criada no rádio em 1937 e permanece na TV desde 1952.
A primeira história contada na TV Brasileira foi "A Vida Por Um Fio", em novembro de 1950, dois meses após a inauguração da pioneira TV Tupi de São Paulo. Era uma adaptação de Cassiano Gabus Mendes para o filme americano ‘Sorry, Wrong Number’.
A novela "A Deusa Vencida", exibida pela TV Excelcior em 1965, é considerada a primeira superprodução do gênero. A trama era de Ivani Ribeiro e marcou a estréia de Regina Duarte.
A primeira novela com texto totalmente brasileiro para a TV foi "Ambição", de Ivani Ribeiro. Exibida em 1964, na TV Excelcior, a trama focalizava uma moça pobre que desejava ascender socialmente.
As primeiras novelas da Globo foram "Ilusões Perdidas", de Ênia Petri, e ‘Rosinha do Sobrado’, de Moysés Weltman, ambas exibidas em 1965.
Dias Gomes estreou na Globo ao assumir "A Ponte dos Suspiros", em 1969, com o pseudônimo de Stela Calderón. Foi a última novela supervisionada por Gloria Magadan na Globo. A cubana foi dispensada da emissora e encerrou a sua carreira de autora no Brasil com o fracasso ‘E Nós Aonde Vamos?’, na TV Tupi, em 1970.
"Redenção", do autor Raimundo Lopes, teve 596 capítulos. Produzida pela TV Excelsior de São Paulo e apresentada às 19h, a novela foi exibida entre 16 de maio de 1966 e 2 de maio de 1968. Francisco Cuoco interpretava o médico-protagonista que chegava à cidade de Redenção e despertava a paixão em três mulheres vividas por Miriam Mehler, Lourdes Rocha e Márcia Real.
"O Machão", de Sérgio Jockyman, foi a segunda maior novela, com 371 capítulos. Produzida pela TV Tupi, entre 5 de fevereiro de 1974 e 15 de abril de 1975 no horário das 20h30, a novela era protagonizada por Antônio Fagundes. O ator se desentendeu com a emissora e se transferiu para a Globo antes do desfecho final. A novela era uma adaptação da novela ‘A Indomável’, que Ivani Ribeiro escreveu para a TV Excelcior em 1965 já inspirada em William Shakespeare.
"Os Imigrantes", de Benedito Ruy Barbosa, teve 333 capítulos e é considerada a terceira maior novela diária exibida no Brasil. A produção da TV Bandeirantes ficou no ar no horário das 18h30 entre 27 de abril de 1981 e 4 de junho de 1982. A trama contava a história dos imigrantes que ajudaram a construir o Brasil do Século XX. A novela ainda rendeu uma continuação, "Os Imigrantes – Terceira Geração", de 7 de junho a 29 de outubro de 1982 também na TV Bandeirantes, não conseguiu cativar o espectador.
"O Bofe", de 1972, e "O Rebu", de 1974, ambas escritas por Bráulio Pedroso, estão entre as novelas mais inovadoras da tevê brasileira. Na primeira, os personagens eram bem esquisitos, com direito a travesti alcoólatra vivido por Ziembinski. Na segunda, a própria trama era avançada pra época. A novela toda se passava na noite em que acontece um assasinato em uma festa.
Mas apenas a Globo chegou aos final da década de 90 com o ‘know-how’ e saúde financeira para realizar superproduções diárias. "Terra Nostra", em 1999, virou uma espécie de continuação de Benedito Ruy Barbosa para a novela "Os Imigrantes", exibida na Band em 1981, só que tratando apenas da imigração italiana. Na direção, Jayme Monjardim, o mesmo que em 2001 iria dar tratamento épico para "O Clone", de Glória Perez, com gravações em Marrocos e uma trama inusitada que misturava clonagem, cultura árabe e a irreverência do subúrbio carioca. A novela mais antiga do mundo é a americana "The Guiding Light", do canal CBS. Ela foi criada no rádio em 1937 e permanece na TV desde 1952.
A primeira história contada na TV Brasileira foi "A Vida Por Um Fio", em novembro de 1950, dois meses após a inauguração da pioneira TV Tupi de São Paulo. Era uma adaptação de Cassiano Gabus Mendes para o filme americano ‘Sorry, Wrong Number’.
A novela "A Deusa Vencida", exibida pela TV Excelcior em 1965, é considerada a primeira superprodução do gênero. A trama era de Ivani Ribeiro e marcou a estréia de Regina Duarte.
A primeira novela com texto totalmente brasileiro para a TV foi "Ambição", de Ivani Ribeiro. Exibida em 1964, na TV Excelcior, a trama focalizava uma moça pobre que desejava ascender socialmente.
As primeiras novelas da Globo foram "Ilusões Perdidas", de Ênia Petri, e ‘Rosinha do Sobrado’, de Moysés Weltman, ambas exibidas em 1965.
Dias Gomes estreou na Globo ao assumir "A Ponte dos Suspiros", em 1969, com o pseudônimo de Stela Calderón. Foi a última novela supervisionada por Gloria Magadan na Globo. A cubana foi dispensada da emissora e encerrou a sua carreira de autora no Brasil com o fracasso ‘E Nós Aonde Vamos?’, na TV Tupi, em 1970.
"Redenção", do autor Raimundo Lopes, teve 596 capítulos. Produzida pela TV Excelsior de São Paulo e apresentada às 19h, a novela foi exibida entre 16 de maio de 1966 e 2 de maio de 1968. Francisco Cuoco interpretava o médico-protagonista que chegava à cidade de Redenção e despertava a paixão em três mulheres vividas por Miriam Mehler, Lourdes Rocha e Márcia Real.
"O Machão", de Sérgio Jockyman, foi a segunda maior novela, com 371 capítulos. Produzida pela TV Tupi, entre 5 de fevereiro de 1974 e 15 de abril de 1975 no horário das 20h30, a novela era protagonizada por Antônio Fagundes. O ator se desentendeu com a emissora e se transferiu para a Globo antes do desfecho final. A novela era uma adaptação da novela ‘A Indomável’, que Ivani Ribeiro escreveu para a TV Excelcior em 1965 já inspirada em William Shakespeare.
"Os Imigrantes", de Benedito Ruy Barbosa, teve 333 capítulos e é considerada a terceira maior novela diária exibida no Brasil. A produção da TV Bandeirantes ficou no ar no horário das 18h30 entre 27 de abril de 1981 e 4 de junho de 1982. A trama contava a história dos imigrantes que ajudaram a construir o Brasil do Século XX. A novela ainda rendeu uma continuação, "Os Imigrantes – Terceira Geração", de 7 de junho a 29 de outubro de 1982 também na TV Bandeirantes, não conseguiu cativar o espectador.
"O Bofe", de 1972, e "O Rebu", de 1974, ambas escritas por Bráulio Pedroso, estão entre as novelas mais inovadoras da tevê brasileira. Na primeira, os personagens eram bem esquisitos, com direito a travesti alcoólatra vivido por Ziembinski. Na segunda, a própria trama era avançada pra época. A novela toda se passava na noite em que acontece um assasinato em uma festa.
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