As telenovelas
A Rede Globo especializou-se em fazer telenovelas, que são vendidas atualmente para mais de trinta países. Novelas de inúmeros gêneros: comédias, românticas, atuais e de época, ambientadas no Rio de Janeiro, em São Paulo, no campo, no litoral e em todos os estados brasileiros.
Existem dúvidas entre diversos críticos e especialistas se tais novelas veiculam opiniões, usos e costumes de toda a sociedade brasileira e se elas refletem a sociedade brasileira. Alguns alegam ser impossível dada a extensão geográfica e à elevada diversidade sócio-cultural do país.
Por outro lado, as telenovelas da Globo no Brasil, bem como telenovelas mexicanas no México e séries de televisão nos Estados Unidos produzem de imediato fenômenos de "massificação", objeto de diversos estudos mas que pode ser verificado de maneira empírica e simples sem necessidades de um protocolo ou estudo experimental complexo e ao alcance de qualquer indivíduo: basta sair ao comércio de roupas e calçados, em qualquer região do país, em busca de itens que estejam em sincronia com o que surge na TV. O fato é conhecido da indústria que explora o potencial de marketing associado.
Atualmente a emissora está no Guiness Records por ter mais de 260 telenovelas já gravadas e outras quatro ainda em andamento. A telenovela-série "Malhação" está no ar de segunda-feira a sexta-feira, desde 24 de abril de 1995. A Globo produz também programas de variedades, séries, jornalismo e esporte.
Alguns críticos apontam as telenovelas como uma das causas da derrocada do cinema brasileiro desde a década de 1980, o que é questionado por outros, uma vez que as Organizações Globo, desde a década de 1990, tem investido no mercado cinematográfico, aproveitando sua infra-estrutura, sua experiência no formato televisivo e seus contratos com atores e diretores.
O IBOPE da Grande São Paulo, a audiência mais importante do Brasil, mostra que as novelas da Globo perderam entre 2004 e 2008 26,19% dos telespectadores. Mesmo assim, a Globo ainda é lider.
Jornal Nacional
O "Jornal Nacional" foi o primeiro telejornal brasileiro a ser transmitido em rede nacional, em 1969. Os episódios narrados a seguir são comentados por seus protagonistas no livro 40 Anos de Jornal Nacional, lançado em 2009.
Esportes
A Rede Globo vem acumulando os direitos de transmissão de competições estratégicas, também adota a lógica de tratamento adotada para outros tópicos como cultura e ciência, ditada por estatísticas de interesse da maioria dos telespectadores.
A Rede Globo possui direitos de transmissão sobre:
Futebol
Desde o final da década de 1990, ela detém os direitos sobre as transmissões das principais competições de futebol brasileiro. Adquiriu recentemente os direitos de transmissão da UEFA Champions League que pertencia a Rede Record e irá transmitir a partir da temporada 2009-2010. A Rede Globo transmitiu a Copa das Confederações de 2009 e irá transmitir Copa do Mundo de 2010.
Fórmula 1
O direito de transmissão do campeonato de Fórmula 1 é comprado todos os anos pela Rede Globo, desde a década de 1980. A emissora detém a exclusividade sobre os direitos de transmissão das provas.
Olimpíadas
Há tempos a Rede Globo possui os direitos de transmissão. Diversos narradores diferentes e especialistas em cada esporte narravam cada competição ao público.
Em Beijing 2008, a Globo foi a responsável por transmitir para todo o mundo os jogos de Voleibol de praia.
A Rede Globo perdeu o direito sobre as transmissões das Olimpíadas de 2012 em Londres, e os Jogos Pan-americanos de 2011 e 2015. A Rede Record adquiriu com exclusividade. Em compensação, a Globo adquiriu junto a Rede Record e a Rede Bandeirantes o direito das olimpíadas de 2016 que ocorrerá no Rio de Janeiro.
Além de acordos com outras modalidades esportivas.
Filmes
A Rede Globo é pioneira na exibição de grandes clássicos do cinema. A sessão da Globo que mais exibe filmes inéditos é a Tela Quente (considerada por muitos, a principal sessão de filmes da televisão brasileira). A emissora sempre exibe longas de grandes produtoras cinematográficas como a Fox Film, Columbia Pictures, Walt Disney Pictures, Paramount e Globo Filmes (sendo esta última propriedade das Organizações Globo).
Porém, em 2005, a Globo perdeu três contratos de filmes importantes para outras emissoras: a Universal Pictures (mantido pela Rede Record), a Warner Bros (para o SBT) e a Metro-Goldwyn-Mayer (mantido pela Rede Bandeirantes), mas no mesmo ano tirou o contrato da Disney do SBT. Apesar disso, a emissora mantém os contratos com a Focus Features (Universal) e a Europa Corp.; porém não possui os direitos sobre a Blue Sky Studios, associação da Fox onde trabalha o diretor brasileiro Carlos Saldanha. A Globo voltou a trabalhar com a Viacom como um todo em 2009, incluindo a Paramount e passa a voltar a exibir filmes como os da franquia Missão Impossível.
O Quadro "A seguir"
Desde 2007 com o lançamento do novo logotipo, para indicar qual é o próximo programa e a sua classificação etária (para qual idade recomenda-se o programa), a Globo adotou um quadro de "a seguir" similar a da Televisa, mas com uma mulher mostrando em LIBRAS qual o próximo programa, como nas outras emissoras; e não a sua marca, como acontece na emissora mexicana.
Controvérsias
Compra da TV Paulista
Em 1955, o proprietário da TV Paulista, Oswaldo Ortiz Monteiro decidiu vender a sua emissora as Organizações Victor Costa pertecente ao empresário Victor Costa Petraglia, pois a emissora passava por dificuldades financeiras. Porém, Petraglia morreu antes do contrato de transferencia ser assinado e então teoricamente a emissora deveria ter retornado para as mãos Oswaldo Ortiz Monteiro. Entretanto o filho de Petraglia decidiu vender a TV Paulista, mesmo sem os documentos de transferencia, à Roberto Marinho, que assumiu o controle da emissora.
Outro caso misterioso, foi o incendio ocorrido na antiga sede da TV paulista. Suspeita-se que o incendio teria sido criminoso, com a intenção de receber o seguro, que seria usado para a expansão da emissora.
Na década de 90, depois da a morte de Oswaldo Ortiz Monteiro, sua familia começou a investigar a fraude na compra da emissora. Uma pericia feita em 2003, descobriu que as assinaturas do contrato foram falsificadas e incluiram desde nomes de pessoas falecidas antes da transferencia até o uso de máquinas de escrever que ainda não existiam na época da suposta transferencia. Hoje o processo aguarda julgamento no Superior Tribunal de Justiça.
Diretas Já!
A Rede Globo só começou a acompanhar os comícios pelas eleições diretas após ter seus carros apedrejados pela população. Naquele primeiro momento era muito comum ouvir o coro "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo…", pois as manifestações não entraram nos noticiários de rede. Segundo a emissora, quando a adesão popular ao movimento cresceu, de fato, o Jornal Nacional passou a noticiar todas as manifestações de rua; na verdade a emissora não tinha mais como omitir a campanha das "Diretas Já". No dia 25 de Janeiro, foi ao ar, pela primeira vez em rede, aquele que é considerado o primeiro grande comício das diretas já, realizado na praça da Sé, em São Paulo. Naquele dia, o telejornal exibiu reportagem de dois minutos e 17 segundos sobre o tema. No entanto, a cobertura criou polêmica porque o apresentador do Jornal Nacional chamou a reportagem na "escalada" (manchetes de abertura do telejornal) como uma "festa em comemoração aos 430 anos da cidade de São Paulo", sem fazer ali referência ao comício das eleições diretas. Entretanto, na reportagem de Ernesto Paglia, os telespectadores receberam corretamente a informação de que houve também um comício pelas "diretas já".
Eleições de 1989
A emissora é acusada de ter ajudado a eleger o candidato Fernando Collor de Mello nas eleições de 1989, através da manipulação de trechos do último debate de Collor contra Lula.
Há quem veja indícios de "manipulação" em algumas tramas de telenovelas na mesma época.
Uma delas é "Que Rei Sou Eu?", que parodiava a situação política e econômica do Brasil em um país imaginário da Europa, em 1786, assolado em casos de corrupção, o que por outro lado, poderia beneficiar qualquer candidato da oposição ao então presidente José Sarney, não apenas Collor.
Outro caso de manipulação seria "O Salvador da Pátria", em que um personagem matuto, chamado Sassá Mutema e interpretado por Lima Duarte, é usado por políticos inescrupulosos e se torna prefeito de uma pequena cidade do interior. A acusação seria a de que o personagem fora criado para ser identificado com o candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva, que não possui nível superior e dá declarações que são consideradas polêmicas para o nível educacional exigido dos homens políticos, dando a entender que Lula não seria adequado ao cargo de presidente por ser apedeuta. Por outro lado, houve quem defendesse que o personagem fazia uma campanha a favor de Lula, pois mostrava um homem simples e humilde que, apesar de manipulado, estava preocupado com o bem-estar de seu povo.
Caso NEC
Em dezembro de 1986, depois que o então ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, ter ajudado a Rede Globo pela empresa NEC, a Rede Globo deu em troca do acordo bem-sucessivo, tornar-se afiliada pela Globo, o que ocorreu em janeiro de 1987, um mês depois do acordo. O acordo finalizado foi noticiado na época pela imprensa brasileira (até a própria Globo e a Bahia) inicialmente como legal.
Porém, quando a TV Bahia deixou inesperadamente a Rede Manchete pela Globo em janeiro de 1987 (o que gerou processo dos proprietários da TV Aratu contra os da TV Bahia, mas que terminou três dias depois, com que Bahia ficasse com a Globo e a Aratu com a Manchete), gerou polêmica na Bahia e o acordo NEC-Rede Globo ficou sob suspeita.
As suspeitas desse acordo só se tornou a torna com as primeiras denúncias de corrupção do Governo Collor em 1992, noticiado pela imprensa bahiana (não ligada a Família Magalhães) e a brasileira.
Muito Além do Cidadão Kane
Ver artigo principal: Muito além do Cidadão Kane
Em 1993, o Channel Four (contrariando a crença geral de que seria a BBC), uma rede de TV Britânica, produziu um filme que conta a história da Rede Globo de Televisão e as ações sombrias no país. O documentário foi proibido no Brasil desde 1994, graças a uma ação judicial movida por Roberto Marinho. Atualmente existem poucas cópias em circulação no Brasil, além de versões piratas circulando pela internet, como no site Youtube. O filme conta com a participação de alguns artistas, políticos, e especialistas como Luiz Inácio Lula da Silva, Chico Buarque, Leonel Brizola e Washington Olivetto. O documentário jamais esteve no circuito de cinemas brasileiros e a exibição que ocorreria no Museu de Arte Moderna (MAM), do Rio de Janeiro, foi proibida pelo então presidente da República, Itamar Franco.
O título original é "Beyond Citizen Kane". Ele teve origem no personagem de Orson Welles, Cidadão Kane ou Charles Foster Kane, criado no final da década de 1940, como protótipo do magnata dono de um império de comunicação. O personagem Cidadão Kane, por sua vez, foi criado por Wells para o filme sobre William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos.
O documentário é dividido em 4 partes:
Na primeira parte ele mostra a relação entre a Rede Globo de Televisão e o período militar, no qual se vê fatos sociais que ocorreram no país em decorrência do governo.
Na segunda parte apresenta o acordo firmado entre a Rede Globo e o Grupo Time-Life.
Na terceira parte evidencia-se o poder do proprietário da Rede Globo, Roberto Marinho. Mostra também o suposto apoio da Rede Globo à saída dos militares do poder, na figura do candidato à presidência da República Tancredo Neves.
Na quarta parte, tida como a mais importante e reveladora do filme, mostra-se às claras os envolvimentos ilegais e mecanismos manipulativos utilizados pelas Organizações Globo em suas obscuras parcerias para com o poder em Brasília.
Recentemente esse documentário teve seus direitos de exibição adquiridos pela Rede Record.
Direito de resposta de Leonel Brizola
Em 15 de março de 1994, a Rede Globo colocou no ar durante o Jornal Nacional direito de resposta obtido pelo então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, após dois anos de disputa judicial. Brizola havia entrado na Justiça contra a Globo em 1992, depois que o Jornal Nacional de 6 de fevereiro daquele ano divulgou trechos do editorial que seria publicado no dia seguinte pelo jornal O Globo, intitulado "Para entender a fúria de Brizola". O governador do Rio, que queria impedir a emissora de transmitir o desfile carioca das escolas de samba daquele ano era acusado pelo editorial de O Globo de sofrer "declínio da saúde mental" e de "deprimente inaptidão administrativa". Na resposta que foi ao ar, lida pelo locutor Cid Moreira, Brizola dizia não reconhecer na Globo "autoridade em matéria de liberdade de imprensa" e que a emissora teve "longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura de 20 anos que dominou nosso país". Brizola dizia ter sido "apontado como alguém de mente senil". Na sequência, argumentava: "Ora, tenho 70 anos, 16 a menos que meu difamador, que tem 86 anos. Se é este o conceito que tem sobre os homens de cabelos brancos, que os use para si".
Globo Cabo
Em 1999, o BNDES concerdeu empréstimo de 500 milhões de reais a Organizações Globo, com 80% assumida pelo BNDES e o restante pela Organizações Globo, em troca as organizações deveria lucrar 5% por mês. Porém, esse empréstimo é ilegal, pois foi dado empréstimo a empresa privada, proibida pelas leis brasileira.
Em 2002, a GloboCabo acumulou prejuízos de 1 bilhão de doláres (equivalente o mesmo preço de real de 1999), por instabilidade econômica dentro e fora do país. Por causa disso, as Organizações Globo tiveram que arcar prejuízos e a GloboCabo foi extinta e no lugar dela foi criada a NET.
Eleições de 2006
Houve várias críticas à forma como a Globo fez cobertura das eleições, principalmente quanto a uma atenção exagerada a indícios negativos em relação ao PT, fato que levou a emissora a fazer, internamente, um frustrado abaixo-assinado para tentar defender-se das críticas e de reportagem da revista CartaCapital. Mais tarde, Rodrigo Vianna, ex-jornalista da emissora, divulga carta aberta em que critica várias das posturas da emissora, dando sua visão de como os processos se davam internamente e criticando o abaixo-assinado interno da emissora.
Rede Diário fora das parabólicas
Em 25 de fevereiro de 2009, feriado de Cinzas, a Rede Diário, emissora paralela à TV Verdes Mares (Afiliada à Rede Globo em Fortaleza), teve seu sinal cortado das antenas parabólicas em todo o Brasil pegando seus telespectadores de surpresa.
O corte do sinal, logo foi associado à Rede Globo (através de pressões à TV Verdes Mares), pois a Rede Diário tirava uma grande fatia de sua audiência.
Afiliadas perdidas
Ao longo de sua existência, a Rede Globo chegou a perder varias afiliadas pelo Brasil, como por exemplo: TV Ajuricaba, TV Leste, TV Aratu, TV Guajará, TV Difusora, TV Borborema e TV Iguaçu.
Sempre que alguma dessas emissoras deixava a Rede Globo, a rede sempre se justificou a desafiliação com respostas como "Os padrões da emissora estavam aquém do padrão Globo de qualidade" e nada além disso.
As ex-afiliadas por sua vez justificavam que isso não é verdade.
A TV Leste, em Governador Valadares, no leste de Minas Gerais, acusou a Rede Globo de tentar forçar sua venda para o grupo InterTV.
Já a TV Guajará em Belém, capital do Pará, era do político local, o deputado federal Lopo de Castro desde 1969. Em virtude as posições políticas oposicionistas ao governo federal desde a época de Juscelino Kubsctheck e a pressões do Regime Militar contra o político, aliado aos equipamentos ultrapassados e um incidente religioso, a Globo não renovou seu contrato de afiliação pelo fato de a emissora ter equipamentos ultrapassados e divergências da afiliada com a rede, a nova emissora TV Liberal ter novos equipamentos e moderno, por conta da TV Guajará apoiar o então governador do estado e ex-ministro do governo Médici, Jarbas Passarinho, com quem o então presidente do Brasil, o general Ernesto Geisel tinha desentendimentos. Depois que a Guajará deixou ser afiliada da Globo, a emissora entrou em decadência até ser extinta.
No caso da TV Aratu, a Globo optou em afiliar-se a TV Bahia, de propriedade da Família Magalhães, já que o próprio Roberto Marinho era grande amigo de Antônio Carlos Magalhães, antes da emissora existir na Bahia e ter expandido mais repetidoras na Bahia do que a Aratu. Porém, a decisão de não renovar com Aratu (da Família Coelho e empresários bahianos) pela Bahia, gerou escândalo (Caso NEC), já que Magalhães era então ministro das Comunicações faciliou a Rede Globo pela empresa NEC e que em troca, tornar-se afiliada pela Globo, que inicialmente sob suspeita, só se tornou a torna com as primeiras denúncias de corrupção do Governo Collor em 1992. Desde que a TV Bahia se tornou afiliada da Globo, vários membros dessa família, principalmente Luís Eduardo Magalhães (falecido em 1998), Antônio Carlos Magalhães (falecido em 2007) e Antônio Carlos Magalhães Júnior, entre outros, são frequentemente acusados pelos políticos, imprensa, polícia e a justiça, de graves casos de corrupção, praticamente em quase todos os anos, alguns que repercutiram o Brasil, como o Caso da Pasta Rosa (em 1995), Escândalo da Quebra do Sigilo do Painel do Senado (a grave crise no Senado que atingiu Antônio Carlos Magalhães em 2001), Escândalo dos Grampos Telefônicos Contra Políticos na Bahia (em 2003), irregularidades político-econômico da família na Bahia, as frequentes acusações do uso político das emissoras de rádios e TVs da Família Magalhães contra políticos bahianos na qual se opõem as esquemas de família e aliados de Magalhães, a recusa de cobrir e enviar notícias a Rede Globo quando algum membro ou aliado de Magalhães é acusado e repercute no Brasil (o caso da Passeata nas ruas de Salvador reprimido com violência em 2001). Essas notícias, que provoca até constrangimento da própria Rede Globo, foi sendo até noticiado pela mesma rede que preferiu a TV Bahia.
No caso da TV Difusora, a Globo optou em afiliar-se a TV Mirante, de propriedade da Família Sarney, que a família já mantinha laços de amizade com Roberto Marinho, antes da emissora existir no Maranhão. Desde que a TV Mirante se tornou afiliada da Globo, vários membros dessa família, principalmente José Sarney, Roseana Sarney e Fernando Sarney, são frequentemente acusados pela imprensa, polícia e a justiça, de graves casos de corrupção, praticamente em quase todos os anos, alguns que repercutiram o Brasil, como Caso Lunus (em 2002), irregularidades político-econômico da família (em 2006, 2007 e 2008) e o mais recente a crise no Senado do Brasil que atingiu José Sarney (em 2009). Essas notícias, que provoca até constrangimento da Rede Globo, foi sendo até noticiado pela mesma rede que preferiu a Mirante.
O caso da TV Borborema deve-se ao fato de a Globo optar pela recém criada TV Paraíba, do mesmo grupo da TV Cabo Branco.
A TV Iguaçu foi afiliada a Rede Globo de 1972 a 1976, mas por pressões do governo militar, em perseguições ao oposicionista Paulo Pimentel, a Globo acabou se afiliando a TV Paranaense.
A TV Ajuricaba esteve afiliada a Rede Globo de 1974 até 1986, quando foi desligada da rede por discordar com a posição da Globo em não apoiar o movimento das Diretas Já, aliado ao fato da concorrente TV Amazonas ter expandido suas repetidoras na grande maioria dos municípios amazonenses, facilitado pelo alinhamento que a direção da TV Amazonas sempre teve com os governos militares desde a sua fundação.
Além de perder a TV Norte Fluminense para a Rede Record, com isso, a Globo passou a ser transmitida pela TV Planície.
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